O professor, enquanto “imigrante” digital, sente-se inseguro ao trabalhar com as tecnolgias (computadores, celulares, tabletes) em suas aulas, ocorrendo justamente o contrário com os“nativos digitais”, ou seja com as crianças.
Como resolver esse impasse? Um dos caminhos é a reestruturação pedagógica instrucionista, visando um modelo pedagógico tecnológico e de autoria com foco no estudante. Tal movimento deve proteger o direito da criança em aprender bem, como explica Pedro Demo em seu vídeo “Aprender Bem”.
O papel do professor é promover a cultura da descoberta, ser parceiro, oferecer suporte, principalmente às crianças pobres, marginalizadas, apáticas às mudanças sociais e tecnológicas.
Nos ambiente virtuais, o professor tradicional, aquele que dá as respostas, não encontra espaço. Na realidade, o professor dever ser o mediador, facilitador, o orientador, dialogando e questionando essas crianças para que possam ser autônomas, críticas e autoras de suas poróprias histórias de vida.
Pedro Demo define bem esse movimento de autoridade: o argumento de autoridade (aula) morreu. Agora é o momento da autoridade do argumento, para convencer, sem vencer. (Demo, 2005, p. 19)
O professor não é um oráculo, o que conhece e sabe tudo, mas um eterno aprendiz, pois está condição fundamental o torna ser humano.